Insígnia da Madeira na visão da FET


Hoje em dia, como desde o início do escotismo vemos pessoas que procuram títulos para supostamente reconhecer seus esforços, pessoas que a qualquer preço querem se investir de uma graduação a qual está aquem de suas capacidades, sabemos que exitem pessoas e cada uma se porta de uma maneira diferente, melhor ou pior, mas um referencial mínimo se faz necessário.


Um dos títulos mais almejados entre os adultos do escotismo é a Insígnia da Madeira, o tido por muitos como o ultimo grau de um chefe e por ser uma espécie de “grau máximo” alguns fazem de tudo para obte-lo de alguma forma e foi por isto que a FET colocou padrões mínimos bastante claros para que se possa alcançar esta graduação e não para ter como título e sim para poder servir de forma melhor o escotismo.
Se você pegar o capítulo 7 do POR da FET verá etapas para que os chefes cumpram para conquistar cada etapa, aquelas etapas são as minímas que um adulto deve cumprir para poder receber cada distinção. Lá você irá encontrar desde as etapas da Promessa de um Adulto até o necessário para se alcançar as 4 contas da Insígnia da Madeira.
Durante este caminho o adulto terá que cumprir prazos e metas mínimas para comprovar seu conhecimento e sobre tudo seu amadurecimento dentro do escotismo e  cada grau que se alcança surgem as suas responsabilidades.
Na promessa o adulto aprende quem somos e quais são nossas tradições básicas, na Insígnia de Brownsea ele adquire e comprova que pode trabalhar como Assistente de outro chefe, ajudando e cooperando pelo objetivo comum. Já na Insígnia de Giwell ele irá aprender como ser um chefe de tropa e também um Chefe de Grupo Escoteiro Tradicional, colaborando com todos os orgãos do Grupo. Até aí temos a formação de um chefe por completo.
Aqueles que desejam trabalhar mais e ajudar como formadores continuam a sua carreira com a Insígnia da Madeira (IM), a qual para conquistar as Duas contas, começamos com duas, ele deverá mostrar que tem habilidades, predisposição e competência para trabalhar como tal, para isto será avaliado em três etapas, uma tem que ter parecer positivo de um IM, reconhecido pela FET e pela WOIS ou ser aprovado em um Curso de Adestramento Prelimiar para a Insígnia da Madeira (CAPIM), recebendo então uma autorização para cursar. No segundo momento é o curso em si, uma semana vivenciando e colcando em prática tudo que aprendeu até então e deverá receber aprovação e logo em seguida vem o Trabalho para Conquinsta da IM (TCIM), onde em nossa Federação se pede um trabalho de produção intelectual a ser acordade entre o Cursado em IM e seu tutor, trabalho este que pode variar, normalmente é apresentado um manual, uma monografia e em alguns casos até a preparação, organização, execução e avaliação de uma grande atividade, objetivo é que este demonstre seus conhecimentos na prática.
Então conquistado a IM ele passa a ter o direito de ter a Insígnia e o dever de contribuir na formação e orientação de outros adultos, mas não para por aí, temos a Terceira conta, a qual este deverá apresentar amadurecimento e os trabalhos realizados deste a conquista da sua IM e deverá compreender aplicar o método escoteiro tradicional na formação de outros chefes.
Por fim a 4ª Conta, que é o ultimo, onde além de desmontra conhecimento Filosófico e prático de todo o Escotismo, deverá ter condições de formar outros adultos para que ultrapassem seu nível de conhecimento e compreensão do escotismo e trabalhe na coordenação de um Curso da Insígnia da Madeira.

Atual situação

Existem associações locais e mundiais as quais aplicam regras diversas a estas estabelecidas pela FET e chanceladas pela WOIS. Existem associações que a pessoa pode levar até 10 anos para conquistar a IM duas contas e outros 10 para as 4 contas, podendo nunca chegar e existem associações que em 3 meses ou até menos conquistam esta graduação, fazendo com isto que se perca o padrão mínimo de um Insígnia da Madeira e o reconhecimento deste como tal e uma associação diferente da dele.
Na FET quando se filia uma pessoa que já é possuidora da IM, para ela poder gozar de todas as prerrogativas poder trabalhar como formadora, tem que passar por um estágio probatório que varia de caso a caso, primeiro vai se cobrar que este entenda a filosofia do escotismo tradicional e em seguida que seja multiplicadora deste, podendo até desenvolver algumas atividades supervisionadas, caso possua trabalho intelectual satisfatório e cumpra as etapas definidas pela EAT Nacional (Equipe de Adestramento Tradicional) este terá convalidado sua  conquista.
Cabe ressaltar que não estamos falando em refazer cursos ou retirar a conquista e sim que seja adequado o conhecimento já adquirido ao escotismo tradicional, durante este período será recomendado que este não utilize os símbolos (para evitar problemas específicos), mas participe sempre das Reuniões de Giwell em todos os níveis, do local ao mundial.


Um comentário:

  1. AVANTE RUMO A PERFEIÇÃO EM BUSCA DE UM MUNDO MELHOR

    Chfe EZEQUIAS DO ROSA DE SHARON SAPS

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